Nascido em Feira de Santana, uma cidade situada entre o Sertão e o Mar da Bahia, Humberto de Oliveira passou grande parte da infância na Fazenda Ipoeira, no distrito de Barra de Mundo Novo, onde foi alfabetizado pelo avô num tosco banco de madeira. Exerceu as profissões de comerciário, industriário, professor do ensino fundamental, dirigente escolar, até tornar-se professor universitário. Possui graduação em Letras com Francês (UEFS), e em Filosofia (UCSAL), especialização em Estudos Literários, Mestrado em Letras (UFBA), doutorado em Literatura comparada (Université d’ Artois- França) e pós-doutorado pelo Programa de Literatura e Cultura contemporânea – UFBA. Aposentou-se como Professor Titular do Departamento de Letras e Artes da (UEFS), onde lecionou Língua e Literaturas francesas e francófonas. Além de artigos, tem livros e capítulos de livros publicados no Brasil, Canadá, Coreia do Sul, França, Itália e Romênia. Como escritor de ficção, já publicou Colheita insólita (2003), Narrativas de alguma esperança (2016), e Narrativas da compaixão (2020). Seu primeiro romance intitulado Crônicas de uma infância no Sertão: memórias de uma família brasileira (2021) acaba de ser publicado pela editora Quarteto. Com a parceira de Marie-Rose ABOMO-MAURIN criou, na Editora L’ Harmattan, na França, a coleção Études afro-américaines onde já publicou coletâneas de ensaios. Atualmente, dedica-se à criação literária, à tradução e à edição da revista digital, literária, cultural e bilíngue www.revistacadernosdosertao.wordpress.com .Viúvo de Célia, que lhe deu os filhos Humberto Neto e Beatriz, é avô de 4 netos (Kamés, João Lucas, Ramsés e Theo) que chamam Ana Lúcia, sua companheira, de Vó Lu. Divide seu tempo entre sua casa, em Feira de Santana, na Ipoeira, sua roça no distrito de Barra, em Mundo Novo, e em Salvador,na Pituba , com sua mulher.
Crônicas de uma infância no sertão: Memórias de uma família brasileira – Humberto Luiz Lima de Oliveira
R$ 55,00
Numa manhã chuvosa, para que seus 4 netos não corram o risco de se griparem, um avô, na varandinha de uma casa na roça, os convida para escutarem um caso: o dia em que o cavalo, marchador invejado na região, empacou, com o menino que lhe montava, como enfeitiçado, perto das árvores que diziam ter velas acesas, ao anoitecer, na encruzilhada. Amedrontado e esquecido da senha que o velho avô lhe ensinara, o menino tenta se recordar, e assim repassa as estórias de cada personagem desta família mestiça, nem tão pobre, nem rica, nem tão preta, nem tão branca, com eira, mas sem beira, que abrigava amorosamente esta criança. Um livro comovente, para toda a família.
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