Fernando Oliveira, Baiano de Itacaré, Professor Titular e Diretor do Departamento em Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Bacharel em Economia pela UCSal (BA), Mestre em Economia pela UFBA, doutorou-se em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, onde integrou a diretoria do Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC), sob a Presidência do Prof. Dr. Norval Baitello Jr. Professor da FAAP, da COMFIL- -PUC-SP, da Universidade Mackenzie e da ESPM em São Paulo, e do IHAC/ UFBA. Foi gestor da Gerência de Cooperativismo do Banco do Brasil, em Brasília, coordenou a Assessoria de Comunicação do BB em São Paulo e foi Produtor Cultural do CCBB São Paulo. Foi coordenador e atualmente leciona a disciplina Economia da Cultura e Economia Criativa da Pós-Graduação em Gestão Cultural, além de professor do curso Comunicação Social – Rádio, TV e Internet, e do curso de Línguas Estrangeiras com Negociações Internacionais (LEA-NI) da UESC. Coordena o GT 4 de Economia Política da Cultura e Políticas Culturais da Ulepicc Brasil.
A Mídia e a Ordem Sancionada
R$ 97,00
Este livro põe em xeque o que acreditamos saber sobre as relações entre mídia e mercado nesses
tempos de turbulências e abalos sísmicos sobre as bases de nossa frágil democracia. Então cabe
perguntar:
Qual o papel da mídia e do mercado, como instâncias produtoras de capital simbólico e capital econômico, respectivamente, integradas às estratégias de produção e consagração de valor simbólico e valor econômico?
Como operam os mecanismos do mercado e da mídia, como instâncias de produção e consagração de valor – valor simbólico, valor cultural e valor econômico – e de criação e reprodução de poder – poder econômico, poder político e poder simbólico – em sua atuação sistemática e ritualística na fixação das crenças, através dos processos de comunicação e de mediação dos fenômenos da cultura e das linguagens, para a regulação simbólica da ordem social em nossos dias?
Como lidar com as inúmeras formas modernas de opressão simbólica, engendradas pelos sistemas eletrônicos de autocomunicação de massa, perceptíveis no ambiente de pós-verdade criado pelas mídias sociais, com a profusão de fake news, que invadem o ambiente político e social, esparramando ódio, negacionismo e a cegueira subjacente, ampliando
consideravelmente o mal-estar civilizatório que assola a realidade social brasileira, colocando em risco nossa frágil democracia?
Qual o papel da mídia e do mercado nos processos de fixação das crenças por meio das imagens, para fins de valoração, valorização e controle do jogo da representação, da dominação e da regulação simbólica da ordem social?
Como lidar com o efeito demagógico e despolitizador da mídia, quando esta se realinha aos interesses estratégicos das elites atrasadas e de grupos ideológicos reacionários, organizados em defesa de pautas claramente retrógradas, a favor da destruição dos direitos humanitários, contrários à educação, à cultura e ao meio ambiente, forjando crenças e valores que podem
comprometer o futuro de geração, ao colocar em risco o próprio Estado Democrático de Direito e a continuidade da ordem democrática brasileira?
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