Baiana, nascida em 29 de julho de 1966 em Salvador-Bahia. Graduada em
Nutrição e em Educação Física, possui Mestrado em Nutrição e Doutorado em
Psicologia, Saúde e Qualidade de Vida. Pós-Graduada em Psicopedagogia e em
Arteterapia Junguiana. Professora universitária aposentada. Terapeuta Integrativa e Sistêmica,
Palestrante e Escritora/Poeta. Atuou por mais de 25 anos como Nutricionista e
docente de Graduação e Pós-Graduação em áreas de saúde na Universidade do
Estado da Bahia –UNEB e em outras instituições dentro e fora do Estado. A sua caminhada com a escrita literária, em especial, a poesia começou em
agosto de 2020 como um recurso terapêutico de expressão para atravessar os
desafios advindos da pandemia da Covid-19. Escrever foi um caminho para lidar
com um quadro de Síndrome de Burnout ao longo do ano de 2020.
Fome na alma: Nenhuma comida acalma – Crys Mendes
R$ 58,80
Fome na alma, nenhuma comida acalma não é apenas uma obra escrita — é mais do que
um título; é um convite à reflexão sobre a conexão entre emoções, nutrição e
espiritualidade. A alimentação apresenta-se aqui não apenas como fonte de vida mas
como um caminho de autoconhecimento e percepção das “fomes” reais e simbólicas que
atravessam a jornada humana. É um percurso do coração, um testemunho de
transformação e cura, um chamado amoroso à escuta interior.
Existe uma fome que não começa no estômago. Ela nasce em silêncios, cresce em
saudades, se alastra nas noites sem resposta. É uma fome que não se nomeia no prato,
mas se sente na alma. Neste livro, a comida é símbolo. É memória, é cultura, é sintoma.
Mas, acima de tudo, é espelho. O texto nos conduz pela linguagem da nutrição afetiva,
espiritual e simbólica, misturando narrativa, poesia, reflexão crítica e canalizações de luz.
A escrita se torna oração. A palavra vira instrumento.
Com a coragem de quem desce aos porões da própria história e retorna com poesia, a
autora narra sua jornada de lutos e curas, crises e recomeços, decepções e reabilitações e
reflete como a fome humana vai além do corpo físico, expressando anseios profundos da
alma. A autora nos oferece mais do que páginas — ela oferece travessia.
Com o olhar sensível e profundo, a obra nos convida a compreender que o verdadeiro
alimento vem de dentro de nós e que a cura começa no autoconhecimento. Em cada
capítulo há um convite para a transformação. Transformar dor em sabedoria, silêncio em
palavra, e palavra em alento. Cada capítulo é uma camada. Uma pele que se solta. Um
eco da fome ancestral que carregamos — fome de sentido, de pausa, de silêncio, de amar
sem se perder, de se escutar no meio do barulho do mundo.
É uma leitura que nutre não apenas o corpo, mas também o espírito porque nos ajuda a
reconhecer que dentro da gente também vive essa fome que a comida não acalma. Além
disso, nos ajuda a recordar que somos sementes, mesmo quando tudo parece terra seca.
Não é um livro para devorar. É um livro para digerir devagar. Porque nele, quem tem
fome de alma encontra alimento.
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![Versos [intrín]secos - Rogério Medrado](https://raizlivraria.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Imagem-1-570x684.png)




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